quarta-feira, 22 de julho de 2009





De repente o desastre
O Palestra ia bem, Diego Souza fez um golaço no começo do segundo tempo, o time ia bem até o final do jogo quando tomou o empate num pênalti irregular e tomou a virada num gol a La Vacilo . E aí a bola desvia na zaga, mata o Marcão e a liderança foi pras cucuia. De repente o desastre

Um Nocauteado Valente

O Sampa tomou 2 a 0 do Inter e estava na lona. Os gaúchos poderiam ter goleada em 10 minutos de pane tricolor. Mas afinaram. Os paulistas acordaram e o empate foi igual pra todos. Um Nocauteado Valente

Prazer Luxa, Neymar.
O “muleque” entrou na segunda etapa e fez o gol da vitória sobre o Cap. Luxa chegou e mudou o Peixe, mas Neymar continuou no banco. Hoje ele entrou e decidiu pra alegria dos meus tios John e Natasha. Prazer Luxa, Neymar.

Empate dos Aflitos
Náutico 2 x 2 Botafogo. E todo mundo mal na fita. E, ao que parece, vão continuar assim. Empate dos Aflitos

Pequeno Maraca
O pequeno Barueri debutou no Maraca diante do Flamengo e impôs um empate aos cariocas. Sinal dos tempos.
Adeus Cuca?

Mineirice
Foi quietinho. Quase ninguém viu. Mas o Cruzeiro se reabilitou das derrotas para o Estudiantes na final da Libertadores e Corinthians no BR09: os mineiros venceram o Santo André no ABC paulista por 2 a 0.

SC + Q RS

Os catarinenses do Avaí conseguiram a terceira vitória seguida, desta vez diante do Grêmio, em casa (1 a 0). Antes, só haviam vencido uma partida. RecuperaÇÃO!
Foi o único deslize do Palpifreitas13. Ainda que tenha sido uma zebra.

Juizada
O gol do Bruno, segundo do Goiás. Estava impedido, bem pouquinho assim como os dois gols do Alecsandro do Inter nos 2 a 2 contra o SPFC. Mas nem no Serra Dourada nem na Beira-Rio foi de má fé. Ainda que o pênalti que originou o primeiro dos goianos não tenha acontecido. Nem o pênalti do empate do Náutico contra o Botafogo.
O desmanche alvinegro continua

Neto acaba de confirmar que Douglas não é mais jogador do Timão.
Vai pra Dubai. Felipe, o goleiro, também está de saída.
O último apaga a luz.

Onde Você Gostaria de Estar?

O Twitter vem com aquela: o que você está fazendo? Prefiro: Onde Você Gostaria de Estar?
Mais sugestivo.
Eu gostaria de estar em Dublin, na Irlanda. Com três tickets para as apresentações do U2 em sua terra natal da turnê 360°. Já havia combinado com dois bons amigos Dilago E Maciel que um dia iríamos vê-los na Irlanda. Não será dessa vez, infelizmente. A não ser que a Mega Sena nos dê um grande presente hoje.

A banda irlandesa fará três apresentações do majestoso Croke Park




Veja as fotos do local e morram de inveja brasileiros. Por estas bandas não há nada igual.



Essa foto é da apresentação do U2 em 2005.



terça-feira, 21 de julho de 2009



Palpifreitas da Rodada


Inter e São Paulo
Ambos viúvos de Muricy jogam agora com medo dele e do Palmeiras. O Inter numa pior porque vem de más apresentações, perda de títulos e do clássico Grenal do Século. O Sampa venceu o Santos e não convenceu ninguém com isso. Os gols de Washington precisam vir em larga escala para a massa tricolor esquecer a frustração.

Goiás e Palmeiras
O Time Esmeraldino tropeça em casa e é forte fora como nos 4 a 1 sobre o Flu no Maraca sábado passado. O time é imprevisível, tem cobras criadas e não é fácil. O Palmeiras vem numa empolgação que ninguém acredita. Agora com o advento Muricy a tendência é a melhora. Mas vai depender da venda ou não de Pierre e Diego Souza, dupla que é a espinha dorsal do time.

Náutico e Botafogo
Os cariocas estão na ZR e vão sem quatro titulares jogar fora de casa. Pegam o lanterna que não vence há oito jogos. O cenário não poderia ser melhor: Estádio dos Aflitos.

Santos e Cap
O jogo pode marcar a estréia deu técnico e a queda de outro: Luxa e WLemos que se não se cuidar vaza também. Acho que os alvinegros vão correr tanto pro técnico novo e pra torcida que os paranaenses vão tomar um sacode daqueles. Espero.

Flamengo E Barueri
Jogo complicado. Pro Cuca. A batata dele tá assando faz tempo. A sorte é que não há nenhum bam bam bam de técnico dando sopa no mercado. Barueri é chato, organizado e forte no ataque. Segurem o Val Baiano.
O Fla é o Imperador e a Torcida.

Avaí e Grêmio
Os catarinenses venceram as duas últimas, saíram da zona de descenso e ensaiam uma recuperação em casa. Mas não vão. Eles sempre afinam pros gaúchos que vem bem ainda mais depois de vencerem o Grenal do Centenário.

Santo Andrè e Cruzeiro
Primeiro é bom dizer que não vai ninguém ver esse jogo. Esse é o problema destes times sucesso de administração e fracasso de arquibancada. Time MBA é fuda. Igual ao Barueri que vai muito bem obrigado no BR09, mas leva mil e quinhentas pessoas num jogo de Primeira Divisão.
Outro dia posto algo sobre.
Voltando ao Palpifreitas o time paulista vem bem na competição mas não passa pelo Cruzeiro que está mordido por perder pro Timão no domingo.





Muricy Não se “Guentou” e Pulou o Muro

Vai treinar o Palmeiras que, se não vender Diego Souza e Pierre, vai dar trabalho. Um “meisinho” de férias e Muricy Ramalho volta ao batente supervalorizado no mercado e não vai precisar nem mudar a rotina: mesma cidade, mesmo caminho até os treinamentos (SPFC E SEP são vizinhos de CT na Barra Funda). Só não vai errar de portão.
Agora é Verde.
Créditos pro meu bom Alan da Videografia Band que apostava sempre nele como o homem do Palestra e me deu a notícia em primeira mão na redação.


Enfim consegui achar o belo texto de André Kfouri, que foi publicado no diário "Lance!", de sábado e mostra muito bem o porquê do Estudiantes ser tetra da Libertadores.



PERDENDO E APRENDENDO


"Eu pedi aos jogadores que olhassem para o céu. Eles veriam uma enorme camisa do Estudiantes, encontrariam os ex-campeões, estariam na sala de suas casas. Pedi que saltassem e se agarrassem nas estrelas, que levassem essa camisa. E disse que essa camisa iria a todas as partes do mundo. Era a camisa deles."
Essas foram as últimas palavras do técnico Alejandro Sabella, aos jogadores do Estudiantes de La Plata, antes da decisão contra o Cruzeiro.
No vestiário, os argentinos podiam ouvir o Mineirão lotado.
Sabella os preparou para que não sucumbissem ao ambiente hostil.
Tratou de criar uma conexão entre seus comandados e o sentimento que não os deixaria sozinhos, num gramado brasileiro: os 35 anos de saudade do último título de Libertadores conquistado pelo clube.
A história do futebol é quase sempre contada pelos vencedores.
É óbvio que Adílson Batista também falou com seus jogadores, também lhes mostrou um vídeo motivacional.
Esta coluna não é uma supervalorização do discurso de um treinador, não credita o título do Estudiantes às subjetividades propostas por Sabella.
É apenas uma constatação das diferenças entre as duas principais escolas de futebol do mundo.
Diferenças que são, acima de tudo, culturais.
No momento em que um clube brasileiro perde, mais uma vez, e em casa, a decisão de Libertadores para um adversário argentino, a análise precisa sair do campo.
O que decidiu o jogo?
A maneira como o Estudiantes absorveu o gol do Cruzeiro, e a maneira com o Cruzeiro não absorveu o empate.
Do 1 x 0 ao 1 x 1, seis minutos.
Do 1 x 1 ao 1 x 2, quinze, tempo em que o goleiro Andújar não sofreu ameaça.
Atrás no placar, e com o Mineirão em festa, o time argentino continuou jogando.
Após o empate, que apenas prolongaria a final, o time brasileiro parou.
Já vimos filmes parecidos, com outras cores e em outros cinemas nacionais.
Os (bons) times argentinos raramente abandonam seu plano de jogo.
Levam gols e parecem nem ligar.
Fazem gols e tomam conta.
E quanto mais festejam títulos por aqui, menos se preocupam em decidir aqui.
São times mais obedientes taticamente, mais conscientes do que podem e não podem fazer, mentalmente mais fortes.
O que não tem só a ver com futebol.
Tem a ver com a formação das pessoas.
O jogador argentino "standard", nota 6, é melhor do que o brasileiro.
E é mais profissional do que o brasileiro.
Como nas competições entre clubes há mais jogadores comuns dos dois lados, a superioridade fica exposta, principalmente na hora mais importante.
Superioridade que aumenta quando há um "top-de-linha" envolvido, como Juan Sebastián Verón.
Quando a parada é entre os "tops" de cada país, seleção contra seleção, a vantagem é nossa, porque os temos em maior quantidade.
Imagine o discurso de Alejandro Sabella, num vestiário brasileiro.
Cartolas e boleiros recomendariam sua internação.
E alguém ainda perguntaria quem eram os "ex-campeões", ou o que aconteceu há 35 anos.
A evolução do nosso futebol acompanhará nossa evolução como sociedade.