Chefes desafinam e tomam goleada
Quinta-feira é dia de futeba com os colegas da Band. Não acho o dia mais apropriado já que é a noite Top de Baladas. Jogar na quinta é pra casado. Mas ficar sem jogar é pior.
Nesta noite faltaram muitos “atletas” e por pouco a pelada não foi cancelada.
As peludas começaram com o nosso pequeno Hidalgo que além de furar com a galera levou a gana da quadra junto. Deixou um abacaxi na minha mão; repassei ao FMattar que deu uma de BNDES e nos garantiu a alegria das quintas. Mas o RHidalgo é mano e passamos um pano.
No campo de jogo teve muita disposição. E não havia o que fazer, era jogar e jogar. Afinal não havia reservas.
Comecei no gol porque o “titular” Lota também não apareceu. A performance de Brandini, o outro goleiro, me animou e o fato de ficar ali paradão sem precisar correr muito me pareceu um bom negócio. E até foi. Não tomei nenhum frango e não levei nenhum gol dos chefes. Aliás Bob e FMattar não repetiram o sucesso de outras jornadas. Destaco duas boas defesas contra eles: na primeira, Bob Munhoz veio driblando todo mundo desde a intermediária passou pelo zagueiro e finalizou fraco, deu até pra encaixar e sair jogando. Claro, ouvindo xingamento por parte dele por não deixar a bela jogada termina no fundo das redes.
Merecia, eu sei. Mas é aí que o ofício do goleiro se torna ainda mais amargo: evitar que os gols aconteçam. Quase um sacrilégio pra mim um amante dos gols.
Na outra boa defesa que fiz foi uma paulada que o FMattar deu depois de uma jogada pela direita: ele cortou pra esquerda e bateu seco. Espalmei pra escanteio, mas a mão tá ardendo até agora.
Mal sabiam os chefes que essas defesas seriam o prelúdio de sua derrocada: depois de tomar dois gols (a essa altura meu colega de traves, Brandini, já tinha buscado pelo menos meia dúzia de bolas no fundo do gol) Renan me substituiu. E fez bonito. Fechou o gol em algumas jogadas e foi protagonista dos dois grandes momentos da noite: ele defendeu as duas cobranças de pênaltis batidas pelos chefes e nos garantiu a piada pronta.
A minha atuação na linha foi medíocre, como sempre. Até guardei dois golzinhos com a ajuda a zaga, é verdade, mas a técnica mal apurada, a tática nula e o inexistente preparo físico contribuem para atuações como a desta noite. O exemplo claro foi a tabela espírita que fiz com o Amante (do Renan): recebi na grande área e naquelas de armar pra bater em gol, peguei na orelha dela e a bola foi pra lateral direita e, por sorte encontrou o nosso atacante. Mas a jogada não seguiu produtiva, pois ninguém em campo conseguia parar de rir.
That´s all folks.
O mais querido
Não é Flamengo. É o Ronaldo Fenômeno. Um dia depois de arrebentar com o Fluminense num jogoem que marcou três belos gols diante de 30 mil pessoas, eis que o craque do Corinthians foi eleito numa pesquisa nacional como o jogador mais querido do Brasil. Ronaldo é seguido de perto por Kaká, que era o líder até o mês passado.
Que fase hein?
A atuação de ontem no Pacaembu foi memorável e até a lua se encheu de brilho pra iluminar o Fenômeno. Até o traveco que ele pegou se foi levando pro tumulo todos os segredos daquela madrugada de abril de 2008.
Saci Chorolado
Vermelho de vergonha com o velho Tite amarelo de sempre.
LDU 3 a 0 e o Internacional virou pó em Quito.
E aí Muricy?