domingo, 12 de julho de 2009


Artilheiros afinados

A décima rodada do Brasileirão foi de gala pra quem gosta de gols: 37.
Só ontem, nos três jogos, foram doze e hoje o domingão foi recheado com mais 25. Destaque para os 6 a 2 que o Vitória aplicou no Santos.
Por sorte o CORITIBA não caiu pra zona de rebaixamento. Na verdade foi o saldo de gols que nos tirou da zona de degola porque temos o mesmo número de pontos (10) que os dois últimos rebaixados hoje. E, ao que parece, vendo o que o time apresenta fora de casa, vamos ficar o tempo todo nessa linha tênue da segundona ou Sul Americana.






RC50 De Gala

Showzasso o de ontem no Maracanã. O Rei Roberto Carlos comemorou em grande estilo os 50 anos de carreira. Clássicos e mais clássicos sob uma intermitente chuva e um público fiel que foi agraciado com uma bela apresentação.
A transmissão da Rede Globo foi boa, melhor do alto: as imagens aéreas foram um presente à parte, pois as luzes coloridas em volta da marquise do estádio deixaram a noite ainda mais bela.
De baixo, alguns chicotes e outros cortes bruscos não chegaram a manchar a transmissão. Talvez a saída, meio desajeitada, de Erasmo Carlos quando Wanderléia fez seu número realmente não ficou legal; ao menos o Tremendão voltou e o trio arrasou. Aliás, a participação de Erasmo Carlos foi o pico do show, os dois se emocionaram muito, erraram várias entradas em Amigo e, por isso, por mostrarem que são bem humanos mesmo e não uns bonecos que se apresentam mecanicamente, é que ficou bacana..
Já diria Cetano Veloso: Ninguém é chamado de rei por acaso. Ontem ele começou o show com Como é Grande O Meu Amor Por Você e aí desfilou os seguintes sucessos segundo o G1 e a minha irmã, Márcia, que também é fã do RC. A chegada e saída do palco de calhambeque ficaram massa pra caramba.

Eis o set list:

- Como é grande o meu amor por você (introdução)
- Emoções
- Eu te amo, te amo, te amo
- Além do horizonte
- Amor perfeito
- Detalhes
- Outra vez
- Aquela casa simples
- Meu querido, meu velho, meu amigo
- Lady Laura
- Nossa Senhora
- Mulher pequena
- Calhambeque
- Caminhoneiro
- Do fundo do meu coração
- Eu te proponho
- Seu corpo
- Os seus botões
- Café da manhã
- Cavalgada
- Amigo
- Sentado à beira do caminho
- Ternura
- Eu sou terrível
- É proibido fumar
- Namoradinha de um amigo meu
- Quando
- E por isso estou aqui
- Jovens tardes de domingo
- Como é grande o meu amor por você (reprise)
- É preciso saber viver
- Jesus Cristo

sábado, 11 de julho de 2009


Rodadinha Ruim

Sábado de dia e noite de chuva em São Paulo. Chato pra caramba, nem deu pra ir até Barueri para acompanhar meu amado CORITIBA que perdeu por 3 a 1. O time nem jogou tão mal, mas o juizão que deu um pênalti ridículo logo aos dois minutos complicou nossa vida. Depois tomamos o segundo gol numa bobeira da zaga que aceitou o contra ataque. E ainda por cim
a a finalização foi fraca o goleiro deu rebote e o mesmo jogador acabou fazendo o gol em mais uma pane da zaga coxa-branca. Na segunda etapa um gol contra comic one que é pra quebrar qualquer um. O gol de honra no final fechou a melancólica participação do alviverde paranaense em solo paulista. Três jogos aqui e três derrotas...
Até o Botafogo venceu. E fora de casa. O Palmerinha fez 4 a 1 no Náutico e o povão prestigiou o interno Jorginho.
Será que é ele o homem do presidente?


Ainda o Diploma

Não vamos esquecer deste duro golpe na sociedade. Vez o outra uso este espaço para discutir o assunto já que a sociedade ficou alijada do debate uma vez que a decisão ficou a cargo do STF, que nem tinha que colocar a colher nessa Panela quanto mais arbitrá-lo. Bem escreveu JotabêMedeiros (medeirosjotabe.blogspot.com): Como o Jânio de Freitas, eu considero uma aberração que tenham levado o tema, de dimensão social, para os domínios do Supremo Tribunal Federal. Nunca foi questão para arbítrio de seis ou sete iluminados da Suprema Corte, mas para a casa da representação popular, o Congresso. Por um motivo simples: o jornalismo tem impacto sobre a vida cotidiana de toda a sociedade, portanto deve ser objeto de atenção do legislativo.




O amigo Rogério Fischer (fischer-blogdofischer.blogspot.com) sempre nos apresenta a pessoas importantes e aborda temas interessantes, ele também fala sobre a obrigatoriedade do diploma e da fraca escola que mal forma e forma mal: Sim, não é por defender a exigência do diploma que farei vistas grossas à qualidade dos cursos, nem mesmo o da Universidade Estadual de Londrina. Meu curso foi ruim sim. Em termos de técnica, quase tudo que sei aprendi na prática. Meus professores – e, por conseguinte, as aulas e os projetos acadêmicos – não eram nenhuma brastemp. Nem por isso devo aceitar a ideia (ah, que vontade de acentuar esse ditongo) de que a boa formação jornalística possa estar encerrada num curso a distância ou num reforço de verão. A qualidade de um curso superior não é ditada por uma mão única. Não são apenas a qualidade do corpo docente, dos equipamentos, o tamanho da biblioteca e a grade curricular que determinam essa qualidade. Ela vem também do interesse e da dedicação do aluno. De nada adiantam excelentes recursos humanos e materiais se o estudante não quiser aprender. Falo isso de cátedra, porque sou exemplo vivo dessa negligência. Ainda hoje me ressinto da falta de aprendizado em disciplinas básicas, como rádio e TV. É só ocorrer um desses percalços da vida, em que você se vê com uma mão na frente e outra atrás, que bate o arrependimento de não ter se dedicado um pouco mais nisso ou naquilo.Admito, na boa: não faço apenas impresso porque só gosto dele, mas porque, na verdade, durante o curso me lixei para rádio e TV, o que – vim a sentir na pele depois – me restringiu sobremaneira meus horizontes profissionais, as possibilidades de uma recolocação profissional mais rápida, menos traumática. Daí porque defendo a necessidade de um curso de duração convencional: são muitas as vertentes do exercício profissional. Além de jornais diários e publicações impressas periódicas, há o rádio, a televisão, a assessoria de imprensa e, agora, também o mundo virtual, cada um com suas especificidades, suas características, suas demandas próprias. Sei que isso não rebate o argumento inicial. Afinal, bastaria que a pessoa fizesse um curso rápido já dirigido para a especialidade requerida. Mas daí colocaríamos o ambiente jornalístico dentro de um tecnicismo absurdo. Estaríamos criando profissionais esquartejados em áreas de interesse, não profissionais em Comunicação Social, conscientes de seus princípios, direitos e deveres. Todo profissional que se preze, seja ele da área humanista, das exatas ou biológicas, tem de ter o entendimento do todo.





JotabeMedeiros também apimenta a discussão que só está começando.
Bom, o curso de jornalismo me empurrou para a discussão das circunstâncias do jornalismo – como ele nasce, como ele resiste, como ele morre às vezes. O curso – e o debate livre dentro dele – me mostrou que o jornalismo pode encobrir interesses diversos, e é importante desbaratá-los (e jamais se confundir com esses interesses). O curso desafiava a gente a buscar a liberdade, o novo, a experimentar, a forçar os cadeados das regras. Claro, um estudante de Letras também pode ser desafiado da mesma forma, mas com qual objetivo?A questão central do jornalismo, para mim, é a independência. A escolha central que o ofício de jornalista coloca para o profissional é a seguinte: você está com os poderosos ou com os oprimidos? E, já que o poder é migratório, se movimenta e assume diversas formas, é preciso astúcia mínima: com quem está o poder agora?





Barueri aí vamos nós

O CORITIBA vai a Barueri em busca de mais três pontos preciosos e necessários fora de casa. O time deles é encardido e vai dar trabalho; vencer os paulistas fora de Curitiba é sempre tarefa difícil. Mas o Glorioso alviverde do Alto da Glória precisa desses pontos para consolidar uma recuperação neste indefinidíssimo Campeonato Brasileiro.
O Abelha é um clube de 20 anos, bem estruturado, tem uma bela arena (ainda por terminar), é um clube profissional, bancado pelos ricos de Alphaville e pela prefeitura da cidade.
Em campo acho que esse time não cai pra segundona. Também não deve ficar entre os primeiros como está hoje. A zaga é forte, o time joga com três zagueiros. Cinco povoam o meio campo e mesmo sem o artilheiro Pedrão, o time tem um dos melhores ataques deste campeonato.
Vamos ter que jogar muito. E jogaremos. Esses pontos serão preciosos prum futuro menos dolorido neste Brasileirão complicadíssimo.
Vai COXA! Vencer é teu destino.
Coritiba e Barueri já se enfrentaram duas vezes e nas duas o alviverde paranaense venceu: 4 a 1 em casa no primeiro confronto em 2007 e 1 a 0 no segundo, em São Paulo, no mesmo ano.


NO NA WEB

Amigos palmeirenses ficaram mais indignados com o anuncio do NÃO de Muricy ter sido feito no Twitter pessoal do presidente do Palmeiras do que no do próprio time...
E agora Belluzzo? Jorginho mesmo? A torcida que sonhou com Muricy vai acordar com Vadão? Diego Souza e Pierre estão mesmo vendidos? Aí não adianta técnico algum...
Imagine se perder pro Náutico que não marca gol há umas cinco rodadas?






quinta-feira, 9 de julho de 2009


Chefes desafinam e tomam goleada



Quinta-feira é dia de futeba com os colegas da Band. Não acho o dia mais apropriado já que é a noite Top de Baladas. Jogar na quinta é pra casado. Mas ficar sem jogar é pior.
Nesta noite faltaram muitos “atletas” e por pouco a pelada não foi cancelada.
As peludas começaram com o nosso pequeno Hidalgo que além de furar com a galera levou a gana da quadra junto. Deixou um abacaxi na minha mão; repassei ao FMattar que deu uma de BNDES e nos garantiu a alegria das quintas. Mas o RHidalgo é mano e passamos um pano.
No campo de jogo teve muita disposição. E não havia o que fazer, era jogar e jogar. Afinal não havia reservas.
Comecei no gol porque o “titular” Lota também não apareceu. A performance de Brandini, o outro goleiro, me animou e o fato de ficar ali paradão sem precisar correr muito me pareceu um bom negócio. E até foi. Não tomei nenhum frango e não levei nenhum gol dos chefes. Aliás Bob e FMattar não repetiram o sucesso de outras jornadas. Destaco duas boas defesas contra eles: na primeira, Bob Munhoz veio driblando todo mundo desde a intermediária passou pelo zagueiro e finalizou fraco, deu até pra encaixar e sair jogando. Claro, ouvindo xingamento por parte dele por não deixar a bela jogada termina no fundo das redes.
Merecia, eu sei. Mas é aí que o ofício do goleiro se torna ainda mais amargo: evitar que os gols aconteçam. Quase um sacrilégio pra mim um amante dos gols.



Na outra boa defesa que fiz foi uma paulada que o FMattar deu depois de uma jogada pela direita: ele cortou pra esquerda e bateu seco. Espalmei pra escanteio, mas a mão tá ardendo até agora.
Mal sabiam os chefes que essas defesas seriam o prelúdio de sua derrocada: depois de tomar dois gols (a essa altura meu colega de traves, Brandini, já tinha buscado pelo menos meia dúzia de bolas no fundo do gol) Renan me substituiu. E fez bonito. Fechou o gol em algumas jogadas e foi protagonista dos dois grandes momentos da noite: ele defendeu as duas cobranças de pênaltis batidas pelos chefes e nos garantiu a piada pronta.
A minha atuação na linha foi medíocre, como sempre. Até guardei dois golzinhos com a ajuda a zaga, é verdade, mas a técnica mal apurada, a tática nula e o inexistente preparo físico contribuem para atuações como a desta noite. O exemplo claro foi a tabela espírita que fiz com o Amante (do Renan): recebi na grande área e naquelas de armar pra bater em gol, peguei na orelha dela e a bola foi pra lateral direita e, por sorte encontrou o nosso atacante. Mas a jogada não seguiu produtiva, pois ninguém em campo conseguia parar de rir.
That´s all folks.

O mais querido





Não é Flamengo. É o Ronaldo Fenômeno. Um dia depois de arrebentar com o Fluminense num jogoem que marcou três belos gols diante de 30 mil pessoas, eis que o craque do Corinthians foi eleito numa pesquisa nacional como o jogador mais querido do Brasil. Ronaldo é seguido de perto por Kaká, que era o líder até o mês passado.
Que fase hein?
A atuação de ontem no Pacaembu foi memorável e até a lua se encheu de brilho pra iluminar o Fenômeno. Até o traveco que ele pegou se foi levando pro tumulo todos os segredos daquela madrugada de abril de 2008.

Saci Chorolado





Vermelho de vergonha com o velho Tite amarelo de sempre.
LDU 3 a 0 e o Internacional virou pó em Quito.
E aí Muricy?