sábado, 7 de março de 2009





Que hora hein

Eis que na semana em que comemoramos o dia da mulher um religioso de Pernambuco diz que aborto é pior do que estupro. Ao comentar a decisão da justiça em autorizar aborto em uma criança de nove anos que foi estuprada pelo padastro, O arcebispo de Olinda e Recife, dom José Cardoso Sobrinho ainda teve a pachorra de excomungar a mãe e a equipe médica envolvida no procedimento. A Confederação Nacional dos Bispos do Brasil corroborou a divulgar uma nota citando o mandamento “não matarás”.
Ou seja, não bastasse a violência que a mulher (neste caso, menina) sofreu, o religioso excomunga a vítima e não o estuprador. Que ótimo exemplo hein? Quem é seu tio, Sobrinho? Porque Pai não é o mesmo que o meu. Aquela Luz pra você.






Música

Vou indicar um DVD daqueles “discoteca básica” da música popular brasileira. Fácil de encontrar e sempre tem um preço acessível:
“Musicalmente”. Um encontro na Itália que reuniu Vinícius de Moraes. Toquinho, Tom Jobim e Miúcha.Show histórico realizado na Itália em 1978. Produzido para um programa de TV a apresentação segue num ambiente descontraído e intimista. Os músicos mesclam conversas com clássicos da MPB: Águas de Março, Samba de Orly e Garota de Ipanema estão entre as 18 músicas do DVD.






Do Clube

Este post é uma homenagem ao casal Bia e Theo. Colegas e amigos distintos quis os bom ventos que vivessem junto. De convites irrecusáveis e furos incríveis vamos não nos vendo, por ora. Mas da próxima semana não passa, prometo.




sexta-feira, 6 de março de 2009


Simples assim







A cena aí de cima comprova que dá pra ter uma vida regrada na simplicidade.
Quem se habilita?



Leio no papelzinho que veio no biscoito da sorte a seguinte mensagem: A humildade, a simplicidade e a candura são características de um grande espírito.

A elas, pois.

Da série: Ta e daí?
Os papeizinhos que vem no biscoito da sorte chinês não são invenção da China e sim americana por isso são chamados de fortune cookie.



Do Clube
Este post é uma homenagem ao querido Juliano Jamanta.
O intrépido JNunes. Editor, produtor, coordenador, hacker e porra loca.
Parceiro de várias, grande brother.
É quando um doido desses tem razão
que você vê a sua real situação.


quarta-feira, 4 de março de 2009






Imagine um menino que nasce numa comunidade muito pobre do Rio de Janeiro e logo aos 17 anos de idade é campeão mundial de futebol com a Seleção Brasileira. Aos 20 se torna o melhor jogador e aos 21 o mais bem pago no mundo da bola. Vira símbolo do futebol globalizado e inicia a era da supervalorização e da superexposição.
Transforma-se numa celebridade.
Caiu com a dor de gravíssimas contusões, voltou de todas delas, ganhou outra Copa do Mundo. Foi ao chão novamente, freqüentou páginas policiais, de coluna social e esportes. Escândalos e vexames são notícias fáceis na vida dele. Glórias retumbantes também.



Hoje ele voltou a ser história. Foram 27 minutos jogando na estréia antecipada (por conta de outra festinha agitada em Presidente (Im)Prudente) pelo Corinthians que debutava na Copa do Brasil fora de casa. Já estava 2 a 0 pra cima do paleozóico Itumbiara. Sim, Itumbiara no interior de Goiás, a 200 quilômetros da capital Goiânia. Ele que freqüentou o circuito Amsterdã/ Barcelona e Milão/Madri voltou aos campos no interior do Brasil.



No primeiro lance matou a bola, saiu do zagueiro, pôs no chão, driblou de novo marcador, já passava pelo segundo, quando foi derrubado e Neto emendou: “Já fez mais que Souza no jogo inteiro”.
Depois de um ano e 19 dias, depois ter sido eleito três vezes o melhor do planeta e ser o maior goleador em Copas do Mundo com 15 gols o Fenômeno está de volta. Bem-vindo.



Não é fácil escrever um texto sobre uma pessoa sem citar o nome dela. Fiz este exercício aqui para relembrar de um livro que recomendo: Ronaldo Glória e Drama no Mundo Globalizado.
Escrito por Jorge Caldeira, o livro conta história (até 2002) de Ronaldo Nazário de Lima. O Ronaldinho, que virou Fenômeno, que agora é mais um Ronaldo do bando de loucos. O desafio do autor foi preparar a biografia sem uma única entrevista com o personagem. Ficou bem interessante.




Do Clube


A culinária asiática sempre me chamou a atenção. Quando morei praqueles lados me diverti muito com as experiências. Aqui em Sampa são os restaurantes japoneses que predominam.
Penso que esta culinária em especial o que vale é a qualidade e não a quantidade. Por isso não me convide para ir num rodízio de sushi que saio correndo.
Um dos meus lugares preferidos para uma boa comida japonesa é o Sushi Ya, que fica na Praça Benedito Calixto. Lugar intimista e charmoso. Há opção de mesas e balcão. Barquinhos levam e trazem os pratinhos com as mais variadas iguarias. Ficar ali sentado, acompanhando o vai e vem dos barquinhos com aquelas delícias chega a ser uma atividade lúdica. Os sushimans Marcelo e André comandam com maestria o corte dos deliciosos e sempre fresquinhos peixes. No atendimento ás mesas o casal de irmãos Vanderlei e Célia, joga entrosado e na retaguarda o trio Andrea, Mario e Francisco. Complementam essa seleção.
E como diz uma amiga minha: o melhor restaurante japonês é aquele que você é amigo do dono; neste caso sou um privilegiado por conhecer Marcelo.




















Saúde


Queria ter um punhado de vida. Guardado. Assim pra quando alguém especial precisasse, eu poderia ir lá ao meu esconderijo e pegar no saquinho mágico uma porção, levaria correndo pra ela.

Ou quem sabe eu pudesse aliviar a dor daquele que sofre numa cama de hospital; apenas com o piscar dos olhos.

Confesso que me contentaria se conseguisse dar conforto ao que necessita com um simples aperto de mão, e que um abraço tivesse o poder da redenção.

Não, não quero ser ter poderes divinos, ou até quero, mas pra usar nestes casos em que uma vida necessita muito de suprapoderes.

A mim me foi dado a crença. Para acreditar que existe sim um Deus poderoso e que tudo pode fazer.



Hoje conheci Eduardo Tomimatsu. Ele estava a caminho do Hospital Albert Einstein, não sabia bem a direção e como trabalho no Morumbi foi fácil ajudá-lo. Durante o trajeto descobri que este jovem paranaense de Maringá estava aqui para acompanhar o tratamento de sua filha Eduarda, de dois anos. Ela tem leucemia. Mesmo com tão pouco tempo de vida Eduarda já passou por um transplante mas a doença teimou em voltar.
Ela esta a espera de um novo transplante. Vai conseguir. E desta vez sua saúde ficará perfeita pra sempre.




Do Clube

Esse post é uma homenagem a Regina Pastore. Companheira de trabalho na TV Bandeirantes que vive uma jornada complicada na luta pela vida. Nossa oração é para o seu rápido e pleno reestabelecimento. Força!
As belas flores desta página são de Regina Beach, no Canadá.

segunda-feira, 2 de março de 2009




Saiu, Chegou, Ouvi e Gostei

Chego em casa hoje depois de um longo dia de trabalho e eis que vem a surpresa: chegou o novo disco do U2. Para o fã, o lançamento de um novo trabalho da banda é algo realmente importante, esperado. Estava assim por estes dias. Para mim é essa brincadeira desde 1985.
Já bombaram notícias sobre o disco, letras, vídeos, críticas, crônicas, enfim, de blogs a sites, extra (mega ou nada) oficiais, já trataram do assunto (creio) devidamente. Resta ouvir. Ouvir. Ouvir e depois falar sobre o que ouviu. E ouvir novamente para só depois fala. Ainda mais sobre algo que você acabou de ouvir. Esta noite é dia de escutar.
A compra antecipada me garantiu uma edição limitada do disco. Se puder peça essa que vem com um encarte de 32 paginas, mais um pôster e ainda o acesso ao vídeo de Anton Corbijn. Este disco saiu com a faixa do novo single “Get On Your Boots”. Pra completar o arrego veio uma camiseta bem maneira que fiz questão de meter no peito e registrar o momento.
Confesso que a mesma logo após a foto foi tirada porque o calor de mais de 30 graus não está de brincadeira. Imagine um gigantesco bloco de pedra superaquecendo durante 12 horas do dia...assim é São Paulo neste verão.
Bom, do disco eu falo depois, preciso continuar ouvindo. Senti que No Line On The Horizon vem forte. Mas queria cravar a Moment of Surrender como linda. Gostei também da guitarra de Unknown Caller. O bom é que é só o começo e tenho muito que ouvir nestes dias.



Vou precisar de animação mesmo porque daqui até uma semana após a Páscoa terei apenas duas folgas... Valei-me minha Mega.



Do Clube

Este poste uma homenagem a Sandro Gama. Intrépido repórter que deu um show na transmissão do desfile das escolas campeãs do carnaval carioca da Band no último sábado. O Bom Capixaba ficou no meio do povão, subiu em árvore, brincou com um guindaste e terminou a participação, inacreditavelmente, de pijama com o dia claro na Marquês de Saucaí. Zuou o plantão. Rimos muito. Parabéns também para a equipe aqui personificada no brou Marcio Papi.

domingo, 1 de março de 2009



Esperando por U2

A semana entra no compasso de espera pelo lançamento do décimo segundo álbum do U2. No Line on the Horizont. Vou esperar para ouvi-lo depois do lançamento oficial e escrevo um post sobre o bom assunto. Já li boa parte do que os críticos daqui falaram sobre ele: a maioria diz que o novo trabalho dos irlandeses não é essa coca-cola toda. Já a edição americana da revista Rolling Stone publicou que o No Line é o melhor da banda desde Achutung Baby. Vamos ver e ouvir. Por ora uma dica especial ainda na carona do último disco da banda, o How to Dismantle an Atomic Bomb, que saiu em 2004. Trata-se de How To Launch An Atomic Bomb. Um CD que saiu da gravação de uma participação da banda numa rádio de Dublin. A atmosfera captada nesta apresentação, num ar informal até (algo difícil para estas bandas que ficaram gigantes), é muito gostosa. O CD tem 16 músicas em mais de uma hora de gravação feitas em 16 de novembro de 2004 num tradicionalíssimo B Sides que o fã merece conhecer.

Do Clube

Esse post é uma homenagem a Renato Dilago. Amigo e companheiro, músico de primeira categoria, jornalista de altíssimo quilate e fãnzasso do U2. Foi ele quem achou e me presenteou essa raridade da banda. Valeu Chefe.