quinta-feira, 18 de abril de 2024
"eh noix aê"
sábado, 21 de agosto de 2021
Participe
segunda-feira, 21 de junho de 2021
Toda solidariedade à reporter Laurene Santos da Vanguardatv
terça-feira, 8 de junho de 2021
A FENAJ e os Sindicatos filiados estão realizando diversas ações para vacinar os jornalistas, cujos serviços foram considerados essenciais desde o primeiro decreto federal sobre a pandemia.
Entre as iniciativas em curso está a coleta de assinaturas em um manifesto nacional pela imunização. Até o momento, mais de seis mil pessoas aderiram ao manifesto. O Dia Nacional de Luta pela Vacinação dos Jornalistas quer ampliar o total de assinaturas.
Acesse o documento pelo link: https://bit.ly/vacinajornalista
Compartilhe com mais três colegas jornalistas!
terça-feira, 1 de junho de 2021
quarta-feira, 26 de maio de 2021
Nota de Repúdio às Ações Penais contra Jornalistas
segunda-feira, 24 de maio de 2021
Vacinação Já
Em 3 dias, 4 mil jornalistas já assinaram abaixo-assinado pela vacinação contra a Covid
FENAJ reforça o convite para mobilização em torno da vacinação contra Covid. Desde sexta-feira, mais de 4 mil pessoas já apoiaram a causa. Saiba mais e acesse o documento pelo link: https://fenaj.org.br/fenaj-lanca-abaixo-assinado-digital.../
No PNI, vários grupos de trabalhadores já estão contemplados com previsão da vacinação nas próximas fases do plano, como rodoviários e trabalhadores de transportes em geral, de industrias e de limpeza urbana.
A Federação reforça que o nosso país tem o maior número de mortes de jornalistas em decorrência da Covid-19. Os jornalistas estão na linha de frente do combate ao coronavírus e também muito expostos à contaminação.
A FENAJ reforça sua defesa da vacinação de toda a população, se somando às campanhas Vacinação Já e pela transparência dos dados sobre a vacinação.
sexta-feira, 7 de maio de 2021
Basta
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Piauí (Sindjor/PI) e a Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) vêm a público repudiar e condenar veementemente as agressões físicas e morais sofridas pela jornalista Emanuele Madeira, do Globo Esporte (GE), da TV Rádio Clube, afiliada da Rede Globo no Piauí, agredida por um homem que usava o uniforme do Altos, do Piauí, durante confusão generalizada do clube com o Fluminense-PI. A agressão aconteceu na noite dessa quarta-feira, (05/05), no Estádio Felipão, no munícipio de Altos, a 40 km de Teresina, após partida da 9ª rodada do campeonato estadual.
Um bate-boca entre o técnico Wallace Lemos, do Flu-PI, e o presidente do Altos-PI, Warton Lacerda, desencadeou uma batalha campal na porta dos vestiários do estádio Felipão, na cidade de Altos, a 40km ao Norte de e Teresina.
Enquanto filmava a briga, a jornalista Emanuele Madeira teve o celular arrancado a força e foi agredida covardemente no braço por esse homem, que depois a agarrou pelo pescoço, se recusando a devolver o material de trabalho da profissional, num verdadeiro atentado machista e de desrespeito ao direito constitucional de liberdade de imprensa e do pleno exercício do jornalismo.
Assim como Emanuele Madeira, profissionais de imprensa também presentes na cobertura jornalística a atividade esportiva sofreram agressões morais e ameaças. Estes atentados exigem apuração e punição aos agressores por parte da Federação de Futebol do Piauí (FFP), bem como investigação das autoridades policiais conforme Boletim de Ocorrência registrado na Delegacia de Polícia de Altos.
Cabe ao Sindjor-PI e FENAJ cumprirem o dever e papel em defender a categoria, quer seja filiados ou não, a defesa incondicional do livre exercício da profissão de jornalista e o direito constitucional da sociedade à informação. Essa é a obrigação primeira do Sindjor-PI e FENAJ, que não pode silenciar quando esses valores democráticos estão sob ameaça.
O Sindjor-PI e FENAJ estarão cobrando tanto da parte da FFP como das autoridades policiais do Estado apuração dos fatos para as providências conforme a lei exige, como também exigindo segurança aos profissionais de imprensa nas coberturas jornalísticas nos estádios de futebol do Estado do Piauí.
Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Piauí e Federação Nacional dos Jornalistas
terça-feira, 4 de maio de 2021
Papo Reto
Federação Nacional dos Jornalistas chama categoria a pressionar Ministério da Saúde para a inserção de profissionais jornalistas nos grupos prioritários de vacinação
A Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) está atuando em diversas frentes para proteger o exercício do jornalismo durante a pandemia, por meio da defesa do emprego, das condições de trabalho e da saúde dos trabalhadores da informação. Uma das ações em curso é a busca de apoio à reivindicação da FENAJ e Sindicatos de Jornalistas pela inclusão dos profissionais que atuam na linha de frente entre os grupos prioritários do Plano Nacional de Imunização (PNI) de combate ao coronavírus.
Para sensibilizar os técnicos do Ministério da Saúde — que se recusa a incluir os jornalistas, apesar de exercerem atividades consideradas essenciais — FENAJ e Sindicatos lançam nesta terça, 4 de maio, a campanha “Essencial é a informação!” Por meio de uma mobilização virtual nas redes sociais, as entidades vão buscar o apoio da categoria e da sociedade à reivindicação apresentada ao Ministério. Essa mesma mobilização poderá ajudar também na aprovação, no Congresso Nacional, de projetos de lei que tratam do PNI, para que a categoria seja incluída.
No Congresso Nacional, a FENAJ está atuando em duas frentes: a apresentação de uma emenda ao PL da vacinação, quando a proposta chegar ao Senado, após aprovação na Câmara; e o apoio ao projeto de lei 1317/2021, do deputado Dagoberto Nogueira (PDT), que trata exclusivamente da vacinação dos profissionais jornalistas. A FENAJ tentou, sem sucesso, emendar o PL 1011/20 que prevê a inclusão de 16 categorias no PNI. Entretanto, ele pode ser emendado em sua tramitação no Senado. Além disso, o deputado Dagoberto Nogueira imediatamente apresentou o outro projeto de lei para contemplar a reivindicação da categoria.
Serviço essencial
Como justificativa a essas ações, além de apresentar os dados sobre a doença na categoria profissional dos jornalistas, a FENAJ lembra que desde o primeiro decreto sobre a pandemia (decreto 10.288, de 22 de março de 2020), a atividade jornalística é considerada serviço essencial, e que profissionais jornalistas estão expostos diariamente ao vírus, e que ainda que haja a recomendação que todas as atividades possíveis devam ser realizadas em teletrabalho, para a produção de notícias em telejornalismo, fotojornalismo e radiojornalismo é necessária a exposição desses profissionais de imprensa ao risco.
A FENAJ e os 31 Sindicatos filiados tentaram, por outros meios, a inserção dos jornalistas nos planos regionais de vacinação, com o envio de ofício às Secretarias municipais e estaduais de saúde, assim como às prefeituras e governos do Estado. A maioria dos pedidos foi negada, sob alegação de que as diretrizes são definidas pelo Ministério da Saúde, através do Plano Nacional de Imunização (PNI). Mesmo assim, em muitos estados da federação, a solicitação para a vacinação dos profissionais jornalistas avança nas assembleias legislativas.
Monitoramento dos casos
Certos de que a conjuntura sanitária, após um ano de pandemia, também modificou parâmetros, a FENAJ e os Sindicatos filiados realizam o monitoramento dos casos de covid-19 no exercício da profissão. A Federação promoveu, ao longo desse período, pesquisas sobre condições de trabalho na pandemia, incluindo um levantamento da FIJ, além de acompanhar os impactos da MP 936, que possibilitou aos empregadores a redução de salários/jornadas. O enfrentamento às situações de contaminação em massa entre os jornalistas também é feito pelos Sindicatos por meio de denúncias às autoridades de saúde e ao Ministério Público do Trabalho.
Mas a mais dolorosa materialização da nova realidade da profissão é o Dossiê de Mortes de Jornalistas por COVID-19 no país, atualizado periodicamente e sistematizado pelo Departamento de Saúde, Previdência e Segurança da FENAJ. São esses dados que, agora, subsidiam as ações da entidade, além da adesão à campanha Vacina Já, junto a diversos movimentos sociais, sindicais e organizações da sociedade civil.
FENAJ e Sindicatos de Jornalistas lutam por vacinação universalizada e gratuita para todo o conjunto da população, única forma de reduzir os índices de contágio e de mortes pela doença no país. Mas também reivindicam que os profissionais jornalistas estejam inseridos entre os grupos prioritários no Plano Nacional de Imunização, pela real situação de risco a que os profissionais estão submetidos cotidianamente. O Brasil é o país com mais jornalistas vítimas de Covid-19 no mundo.
Essencial é o acesso à informação. Valorize o jornalismo profissional. Vacina para todos já!
terça-feira, 9 de fevereiro de 2021
Mais um golpe
Presidente da Câmara desmerece e prejudica jornalistas que trabalham na Casa
A Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) recebeu com estranheza a informação de que o presidente recém-eleito da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) pretende retirar o Comitê de Imprensa de suas instalações, ao lado do plenário da Casa.
A estranheza dá-se por vários motivos, das questões históricas ao respeito ao trabalho da imprensa.
Os jornalistas que fazem a cobertura diária da Câmara dos Deputados têm a missão de informar à sociedade brasileira sobre os debates que ocorrem na Casa e das decisões tomadas pelos deputados. Sabiamente, o arquiteto Oscar Niemeyer projetou o Comitê de Imprensa ao lado do plenário, justamente para que os jornalistas tivessem acesso ao principal local de debates e deliberações.
Ao propor a mudança do Comitê de Imprensa para o subsolo do prédio, o presidente - ainda que não tenha tido a intenção - desmerece o trabalho da imprensa, dificultando o acesso dos Jornalistas ao conjunto dos deputados e a si próprio.
A medida, se concretizada, fere a memória da Casa, que, desde sua instalação, abriu espaço e facilitou a atuação dos Jornalistas.
Por isso, a FENAJ pede ao presidente Arthur Lira que reveja a decisão, mantendo o Comitê de Imprensa onde sempre esteve: ao lado do plenário.
Federação Nacional dos Jornalistas.
terça-feira, 15 de dezembro de 2020
Censura Nunca Mais
NOTA PÚBLICA SOBRE CENSURA E RACISMO NA EMPRESA BRASIL DE COMUNICAÇÃO (EBC)
Com indignação e revolta, acompanhamos e denunciamos a escalada de censura e racismo na Empresa Brasil de Comunicação (EBC). O último episódio diz respeito ao veto feito pelo comando da principal empresa de comunicação pública do país à publicação de conteúdos relativos ao assassinato de João Alberto Freitas nas redes sociais da Agência Brasil. João Alberto foi espancado e asfixiado por dois seguranças de uma unidade do supermercado Carrefour em Porto Alegre (RS), na véspera do Dia da Consciência Negra, 20 de novembro. O assassinato consta nas matérias da Agência Brasil apenas como uma morte em apuração.
A censura e o reducionismo, além de atingirem frontalmente a liberdade de imprensa, também evidenciam o racismo institucional na EBC. Trata-se de uma prática danosa, tanto ao Estado Democrático de Direito, quanto ao direito à informação.
Infelizmente, não é de hoje que a Empresa Brasil de Comunicação sofre interferência direta dos que se ocupam de minar a participação social, restringir o trabalho dos jornalistas e, assim, reduzir o acesso da sociedade à informação. A dissolução do Conselho Curador da EBC, instância que garantia a participação social na empresa, foi uma das primeiras medidas adotadas pelo ex-presidente Michel Temer, quando assumiu o poder, ainda como interino.
Na ocasião, três conselheiros negros tiveram seus mandatos cassados: Joel Zito Araújo, Enderson Araújo e Ana Veloso. Em seguida, a representação negra nas telas da TV Brasil foi reduzida significativamente, com a saída, sem substituição, da jornalista negra Luciana Barreto e a retirada do programa Estação Plural da programação.
A censura e/ou grave intervenção editorial em matérias de temáticas que envolvem pessoas negras ou a questão racial – como o assassinato da vereadora Marielle Franco, violência policial contra a população negra e direitos dos povos indígenas – têm sido recorrentes e são gravíssimas, tanto por ferir a Constituição Federal, que veda toda e qualquer censura, quanto por reforçar a suspeita de que essa censura anda de mãos dadas com o racismo que atravessa as instituições e toda a organização da nossa sociedade.
Denunciamos o racismo e alertamos a sociedade em geral, associações e entidades de classe para a gravidade da situação, que contribui para a perpetuação do racismo estrutural e fere a liberdade de imprensa, pilar fundamental da democracia. Também clamamos ao Ministério Público Federal para que tome providências com vistas a garantir os preceitos constitucionais que regem a comunicação pública no Brasil.
Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial do DF (Cojira-DF/SJPDF)
Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial do Município do Rio (Cojira-Rio/SJPMRJ)
Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial de SP (Cojira-SP/SJSP)
Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial de Alagoas (Cojira-AL/Sindjornal)
Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial do ES (Cojira/Sindijornalistas-ES)
Diretoria de Relações de Gênero e Promoção da Igualdade Racial (Sinjorba)
Núcleo de Jornalistas Afrobrasileiros do RS (Sindjors)
Comissão Nacional de Jornalistas pela Igualdade Racial (Conajira/FENAJ)
quarta-feira, 9 de dezembro de 2020
segunda-feira, 16 de novembro de 2020
Basta de violência contra a imprensa
FENAJ lamenta mais um assassinato de jornalista no país
A Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) manifesta profundo pesar pela morte do jornalista Edney Menezes, 44 anos, na cidade de Peixoto de Azevedo, estado do Mato Grosso. Ele foi assassinado na noite deste domingo, 15, quando estava dentro de seu carro, no cruzamento das Rua Getúlio Vargas com a Avenida Itamar Pires. Dois homens numa moto, aproximaram-se do veículo e um deles (o carona) disparou. Três tiros acertaram a cabeça do jornalista, que morreu antes da equipe de socorro chegar no local.
A FENAJ soma-se ao Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Mato Grosso para exigir das autoridades competentes a célere apuração do caso, com a identificação dos responsáveis. Ressaltamos que o crime tem características de execução e que é preciso priorizar a investigação da sua provável relação com o exercício profissional. Edney Menezes foi o segundo jornalista brasileiro assassinado neste ano. Em fevereiro, Léo Veras foi assassinado na cidade paraguaia de Pedro Juan Caballero, localizada na fronteira com o Brasil.
Infelizmente, é crescente o número de casos de violência contra jornalistas no Brasil, com agressões físicas e verbais, ameaças, tentativas de intimidações, chegando à violência extrema que são os assassinatos. A Federação Nacional dos Jornalistas reafirma que essa violência nunca é contra o profissional individualmente, mas contra a liberdade de imprensa e o direito do cidadão e da cidadã à informação jornalística.
A FENAJ também soma-se ao Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Mato Grosso no acompanhamento das investigações e na solidariedade aos familiares, amigos e colegas de profissão de Edney Menezes.
E, mais uma vez, exorta a sociedade brasileira a repudiar a violência contra jornalistas e a defender o Jornalismo como atividade essencial à democracia.
Brasília, 16 de novembro de 2020.
Federação Nacional dos Jornalistas.
sexta-feira, 23 de outubro de 2020
Nota de Repúdio
segunda-feira, 31 de agosto de 2020
Nota de repúdio à censura ao GGN
quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020
Parem de Matar Jornalistas
“Eu sempre peço que não seja tão violenta a minha morte, com tantos disparos de fuzil”, afirmou Léo Veras em documentário realizado pela Abraji em 2017. Jornalista foi assassinado na noite de quarta-feira (12/02). https://t.co/p6CJDOwoAZ— Abraji (@abraji) February 13, 2020
sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020
quarta-feira, 18 de dezembro de 2019
Em Brasília, 19 horas
NÓS DEFENDEMOS A TV ESCOLA, A TV INES E A CINEMATECA BRASILEIRA NA ACERP
Nós, funcionários e funcionárias da Associação de Comunicação Educativa Roquette Pinto, a ACERP, reunidos em assembleia, vimos a público manifestar apreensão pelas últimas notícias que, desde sexta-feira, 13/12, dão conta da não renovação, pelo MEC, do contrato de gestão da TV Escola. Desde que esses fatos se tornaram públicos, 367 famílias vivem momentos de angústia e medo.
A Roquette Pinto é a instituição responsável pela produção e operação da TV Escola desde o lançamento do canal, em 1996. Há décadas a ACERP carrega o legado do educador Edgard Roquette-Pinto, e tem um histórico compromisso com a democratização do acesso ao conhecimento e a defesa da educação pública do país. Um compromisso que também é de todos e todas nós.
Ao longo de mais de 20 anos de existência, a TV Escola sempre se pautou pela pluralidade de ideias e pela qualidade de seus programas, muitos premiados no exterior. A atenção às necessidades de nosso público também fez com que o canal investisse em acessibilidade: com recursos de closed caption (legenda oculta), audiodescrição e tradução em LIBRAS.
Tudo isso é fruto da expertise desenvolvida pela equipe da Associação de Comunicação Educativa Roquette Pinto.
Não medimos o sucesso de nossa programação por meio de índices de audiência. Esse nunca foi um parâmetro. O que nos orienta é a certeza da utilização de nossos programas em salas de aula; em cursos de formação de professores e em outras iniciativas voltadas à capacitação de estudantes e profissionais de educação.
Estamos alinhados em defesa de uma educação pública de qualidade, que seja laica, inclusiva e democrática!
Reafirmamos nosso total respeito aos educadores, educadoras, alunos e alunas deste país, que há mais de 20 anos acompanham e contam com a nossa programação para divulgar as inúmeras experiências bem-sucedidas em curso nas escolas públicas brasileiras; bem como na divulgação e nas discussões acerca das políticas públicas de educação implementadas no país.
Entendemos que só o investimento em educação pode garantir que o Brasil cresça e que nossa sociedade se torne mais justa. Nesse sentido, a TV Escola é uma contribuição fundamental, sobretudo em municípios que não possuem recursos ou estrutura para promover iniciativas de formação continuada de professores.
Também expressamos nossa preocupação com o futuro da TV INES, a única emissora voltada para a comunidade surda do país – com programação em LIBRAS, a Língua Brasileira de Sinais. Não há garantias de que o contrato de prestação de serviço para gestão da TV INES se manterá sem o suporte da TV Escola, uma vez que os dois canais compartilham a estrutura física, equipamentos e equipes, em diversas áreas.
A Cinemateca Brasileira, também gerida pela ACERP, é outro patrimônio brasileiro ameaçado. Lá, desenvolvemos um precioso trabalho de recuperação e digitalização de um rico acervo da cinematografia brasileira.
A não renovação do contrato de gestão da TV Escola com a ACERP compromete todas essas atividades. Atinge frontalmente nosso compromisso histórico de contribuir para a melhoria da qualidade da educação nas escolas do país. Atinge igualmente a possibilidade de construirmos uma sociedade na qual surdos e ouvintes tenham acesso à informação e à cultura. E atinge, também, a preservação da memória do cinema e da cultura brasileiros.
Essa luta não é apenas nossa. Todo o Brasil deveria se preocupar quando instituições como essa que representamos se veem ameaçadas.
Funcionários da Associação de Comunicação Educativa Roquette Pinto, em assembleia.