O Brasil encara uma reprise de articulação midiática neoliberal para sangrar o governo e prover fôlego ao ranço reacionário.
É um fenômeno comum no país diante da melhoria de indicadores socioeconômicos e da oposição mequetrefe, nula e vazia.
A intensificação da violência jornalística - à revelia dos fatos e do aceno à coletividade - é concebida para impedir a corrosão do modelo exploratório parido pelo mercado.
Ocorreu nos primeiros governos populares e culminou na ascensão de um fascista para entregar a demanda da burguesia.
Sem poder criticar a redução da pobreza, o aumento do emprego, a retomada democrático, a mídia distorce a realidade para ofuscar e estigmatizar avanço sociais.
Prega o medo, menospreza conquistas, minimiza dados econômicos, profetiza o caos, elege patetas como exemplos - Milei fanfarrão fixou moradia no noticiário.
Essa distorção cria um cenário assustador de inversão de princípios onde o bem-estar desponta amaldiçoado enquanto a gestão da miséria é elogiada e defendida.
Editoriais e colunas enaltecem a Argentina soterrada por pobreza e fome e condenam o Brasil com comida de volta ao prato - a morte sobrepõe a vida como meta pública.
A repetição do realinhamento midiático para liderar a oposição à custa do país é uma tragédia cíclica no Brasil algemado a uma elite antinacional e antipopular.
O vale tudo regressou - e todos sabem o abismo onde desagua a novela da mídia contra o povo brasileiro. O final é triste.
Nenhum comentário:
Postar um comentário