(inspirado no simbolista Augusto dos Anjos)
Eu quero ver o homem emergir
Desse mar proceloso, de idéias anaeróbias
Meras paranóias de mentes inerciáis
Que vagam indiferentes pelos espaços sideráis
Eu quero ver o homem navegar
Um sonho que não pode soçobrar
De liberdade, de vida, de estar, atuar
Prisioneiro na masmorra de um castelo no ar
Que se agiganta caótico na mente do psicótico
Para quem o homem não passa de fornecedor
De bioenergía, o que o torna guerreador
Pois deixa de viver com o beijo do vampiro
Destruindo-lhe o delírio com o último suspiro
Por um sonho de vida o homem sempre transpira
É a ação e reação que estão no papiro
É a vida do homem que ao vampiro sugiro
Por um sonho humano na minha vez eu transpiro
Quero o pão, não quero o perdão
Quero o pão, se és meu irmão
Quero o pão na arte, na canção
Quero o pão na minha ação
Ou o sermão do safanão
Contra a vampiragem, essa maldição
Quero o pão que alimenta a nossa alma
O amor no coração que nos acalma
Quero ver a justiça com sua venda
Viva a dignidade que não está à venda
Eu quero ver a sociedade
Em crise de identidade
Se analisar sem vaidade
Nessa coisa da idade, encontrar a identidade
Ter com o homem afinidade.
666 = DCLXVI algarismo romano ❤️ 🤘
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