Ainda sobre o assassino bolsonarista de Blumenau.
Dizem q não devemos identificar o ódio, o espírito de vingança, o milicianismo e seu modus operandi, com o assassino. Isso seria responsabilizar o bolsonarismo, ou seja, “politizar” essas tragédias - q nos últimos 4 anos mataram quase 30 pessoas em escolas.
O argumento é q política nada têm a ver com a “doença individual”, com “sociopatia” q, segundo dizem, é a causa desses ataques. E violência nas escolas existe há tempos…
Doença?!
Concordo q a violência nas escolas não começa com o bolsonarismo. Ela é insidiosa e nas escolas passou a refletir a violência do milicianismo e tráfico q o proibicionismo criou há décadas.
Qq professor tem a vivência dessa violência crônica.
Só q o bolsonarismo nada mais é q a transposição dessa “cultura” do terror dos territórios onde brigam milícias e traficantes, elevada a enésima potência e transformada em propaganda e arma política.
Alguém refuta essa evidência?
Se há doença ela se chama bolsonarismo.
E dar esse diagnóstico não é partidarizar nada.
Aliás, quem politizou o ódio foi o bolsonarismo, inclusive colocando crianças em suas propagandas simulando o porte ou efetivamente portando armas de fogo (e parece ridículo, mas chegamos ao ponto de sermos obrigados a enfatizar q na essência uma arma de fogo é feita para matar).
Ninguém tem o direito de normalizar esse cancro social e político.
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