terça-feira, 8 de dezembro de 2020

Crônica de Desabafo

 Por aqui uma dor na lombar por conta da ergometria do home office...hj salguei o arroz, o feijão dela ficou ótimo mas essas minhas havaianas não tão cheirando muito bem. Como elas ficaram caras né? Daqui a pouco vou buscar o bolo da minha sogra. Cida faz 61. Encomendei na Dona Odete: mais de cinco décadas de tradição por aqui. As empadinhas e esfihas pego na esquina de casa e viva o comércio local. Já o comércio à distância ainda precisa ser mais próximo, mais empático. Escrevo magoado é verdade pois hoje não consegui presentear minha irmã e minha sobrinha com as camisas do nosso amado Coritiba. Tentei desde ontem fazer a operação por aqui, como já fiz, inclusive pelo serviço de WhatsApp que o clube disponibilizou no início da pandemia. Esse atendimento está suspenso e as compras necessitam ser feitas pelo site que não reconhece alguns benefícios (como o cashback) que o torcedor tem direito; além das informações desencontradas entre loja física e digital como tamanho e modelo das camisa rosas que impossibilitaram a compra ontem mesmo com a ajuda quase on line da funcionária da central de sócios. 

A ideia era que hoje quando a Marcia fosse à loja recebesse de surpresa não só a camisa da Fernanda, mas dela também. Afinal são muitos anos de arquibancada acompanhando esse time, nada mais justo que a primogênita de Dona Halina Freitas - a ex-presidente do Movimento Unido Coritibano - pudesse sair dali com a camisa de seu clube de coração presenteada pelo irmão que vive longe, mas esperava estar presente com algo que une dois de seus Grandes Amores: Família e Coritiba. 
Hoje Não. 
Os obstáculos para a compra seguiram hoje, clube e loja pouco ajudaram apesar dos apelos e recados para uma solução e retorno.
A Fer ganhou a dela. Marcinha teve 10% e a presenteou. Linda! Rosa modelo 2020. A que eu havia escolhido pra ela é do ano passado: também Rosa, mas com listras verde e branco nas laterais. Vai ficar ótima na minha amada irmã. Prometida está, mas ela vai ter que esperar. Aliás o verbo mais conjugado por mim neste ano, quase um mantra: espero a vacina, espero a cura, espero oportunidades...Hoje esperava poder presentear minha irmã; pra amanhã espero que meu clube de coração consiga facilitar os meios para que eu possa comprar uma camisa do time que tanto amo. 
Por falar em comprar vou ali na Oggi pegar um sundae pra sobremesa hoje na casa do Cabral, espero que eles gostem.




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