segunda-feira, 21 de agosto de 2017

Aprende o besta

A ordem agora e confundir Nazismo com Esquerda.

A Globo fez sua contribuição, ao "lembrar" que em 1962 ( 17 anos após o fim da Segunda Gerra) Fidel Nazistão contratou DOIS ex-nazistas para treinar o exército Cubano. O MBL está reproduzindo a notícia por todo Feicibuqui.

Não dizem quanto tempo os ex-nazistas  ficaram na Ilha.
Não dizem quais as atribuições deles no "Treinamento".
Porque o importante é ligar a Esquerda ao Nazismo.
Principalmente depois de Charlottesville mostrar a tendência neonazi da sociedade Americana, em pleno século XXI.

Aguardando a reportagem da Globo sobre Henry Ford e o Nazismo. 

Vejamos o que diz o Le Monde Diplomatique, uma vez que o artigo da Globo pode demorar um pouco.
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MEMÓRIA
Nazismo: a conexão norte-americana
Como se deu a intensa colaboração intelectual entre o nazismo e cientistas e personalidades dos EUA, nos anos 1920 e 30. Por que Hitler encantou-se com Henry Ford. Omitidos pela história oficial, fatos sugerem repensar as relações entre modernidade, homogenização e totalitarismo.

Políticas de migração racistas e esterilização forçada nos EUA seduziram nazistas

“Atualmente, existe um país no qual podemos ver os primórdios de uma melhor concepção da cidadania”, escreveu Hitler em 1924. Ele se referia ao esforço dos Estados Unidos para manterem a “preponderância da raça nórdica” por meio de sua política relativa à imigração e à naturalização. O projeto de “higiene racial” desenvolvido em Mein Kampf tomava como modelo o Immigration Restriction Act (1924), que proibia a entrada nos Estados Unidos dos indivíduos portadores de doenças hereditárias, como também de migrantes provenientes da Europa do Sul e do Leste. Quando, em 1933, os nazistas instauraram seu programa para a “melhoria” da população, por meio da esterilização forçada e da regulamentação dos casamentos, eles se inspiraram abertamente nos Estados Unidos, onde vários Estados já aplicavam há décadas a esterilização dos “defeituosos”, uma prática sancionada pela Suprema Corte em 1927.
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Até a II Guerra, eugenistas norte-americanos aplaudem e colaboram com Hitler

Com a ascensão do nazismo, os eugenistas norte-americanos, a exemplo de Joseph De Jarnette, membro do movimento de esterilização de Virgínia, descobrem, surpresos e fascinados, que “os alemães nos superam no nosso próprio jogo”. O que não impede — ao menos até os Estados Unidos entrarem na guerra (dezembro de 1941) — o apoio ativo às políticas racistas dos nazistas, como também o silêncio da grande maioria dos eugenistas diante da perseguição dos judeus, ciganos e negros.
http://diplomatique.org.br/nazismo-a-conexao-norte-americana/

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