domingo, 13 de abril de 2014

Amada Churrasqueira


Domingo é dia de churrasco. Uma tradição pra nós brasileiros. Dia de reunir amigos, daquela cervejinha gelada. De alegria. Do corte predileto, da saladinha e de tudo de bom que a vida oferece. E não precisa ser só no domingo. Basta uma brasa bem quente e um bom pedaço de carne que o evento começa.




Mas a gente acaba esquecendo dela, da churrasqueira.
É no entorno dela que isso tudo acontece.
E pode ser de qualquer jeito: no chão entre tijolos ou na sua bela sacada gourmet; pode ser aquela no fundo da garagem ou o velho latão com tampa.




A minha era pequena de ferro fundido. Guerreira aguentou oito anos de chuva e sol na laje da Benedito Calixto. Serviu muita gente. A maioria não acreditava que ela daria conta de tanta gente. Mas era brava! Quando esquentava arrepiava Maminhas, Entrecôs, Anchos...




Infelizmente ela se desintegrou após o último churras na laje. Deu tristeza. Mas me deu mais alegrias. Vai deixar saudades.
Agora é a busca por outra. E vida que segue.

Obrigado ao Chalita e ao Bira que me presentearam. E ao David que deu esses amigos queridos pra mim.

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