Domingo é dia de churrasco. Uma tradição pra nós
brasileiros. Dia de reunir amigos, daquela cervejinha gelada. De alegria. Do
corte predileto, da saladinha e de tudo de bom que a vida oferece. E não
precisa ser só no domingo. Basta uma brasa bem quente e um bom pedaço de carne
que o evento começa.
Mas a gente acaba esquecendo dela, da churrasqueira.
É no entorno dela que isso tudo acontece.
E pode ser de qualquer jeito: no chão entre tijolos ou
na sua bela sacada gourmet; pode ser aquela no fundo da garagem ou o velho
latão com tampa.
A minha era pequena de ferro fundido. Guerreira
aguentou oito anos de chuva e sol na laje da Benedito Calixto. Serviu muita
gente. A maioria não acreditava que ela daria conta de tanta gente. Mas era
brava! Quando esquentava arrepiava Maminhas, Entrecôs, Anchos...
Infelizmente ela se desintegrou após o último churras na laje. Deu tristeza.
Mas me deu mais alegrias. Vai deixar saudades.
Agora é a busca por outra. E vida que segue.
Obrigado ao Chalita e ao Bira que me presentearam. E ao David que deu esses amigos queridos pra mim.
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