quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Gafes de Sauípe



As bolinhas vão rolar amanhã e sorte lançada para as 32 seleções que disputam a Copa do Mundo do Brasil.
Desde terça-feira os olhos do mundo da bola se voltaram para a Costa do Sauípe e, desde então, a terra baiana é palco de gafes e grandes confusões. 

A começar pela própria “organizadora” que fez uma lambança danada para tentar salvar a França de pegar os gigantes já na primeira fase. Até o próprio Jerome Valcke, criador dessa doideira, disse que é difícil de entender o mecanismo que basicamente terá dois sorteios antes do “verdadeiro” sorteio de grupos... 
  

Mas como ia dizendo, a belíssima praia do litoral baiano –escolhida a dedo para afugentar as manifestações contra o evento– é solo fértil para as gafes: o presidente da CBF sequer conseguiu dizer o nome da cidade, errando duas vezes e provocando risos durante o evento. 

O ministro Rabelo foi ainda pior: ao ser questionado pelos atrasos nos estádios proferiu uma pérola que já está registrada nos anais do folclore brasileiro: ao comparar a Copa do Mundo como um casamento, disse que a noiva sempre atrasa...
What??? Sr. Ministro, nesse caso  o estádio não é a noiva e sim a igreja e essa  tem sim que estar pronta antes....
Não contente, ao ser questionado pela segurança no país, atacou: a única vez que fui roubado foi no aeroporto de Paris (...)
Meldeus Ministro, até o mundo mineral sabe que Cumbica tem muito mais "B.Os" do que o Charles de Gaulle...

E ainda quer um tribunal de exceção durante o evento...

O embaixador da Copa, Ronaldo, disse que o mundo não entende o nosso jeitinho de (não) fazer as coisas. Hoje afirmou que “as Russas são interessantes“, ao ser perguntado sobre a próxima copa.

E tem mais: na apresentação das sedes, as cidades atrasadas omitiram as fotos das arenas em construção, mostrando maquete ou simplesmente ignorando-as nos vídeos publicitários. Foi tão constrangedor, me contaram colegas que estavam presentes na conferência, que a “gringaiada” caiu na risada.

Mas o pior veio (ou melhor, não veio) da minha amada Curitiba. 
Ninguém apareceu...O estande ficou vazio...



Aí eu morro de sunga branca...



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