Dias difíceis para os homens que comandam a maior entidade do futebol mundial. Cercada por denúncias de corrupção e venda de direitos para sediar mundiais, a centenária FIFA não passará incólume desta vez.
Tá certo que a eleição de hoje foi muito mais uma aclamação do que qualquer outra coisa e o fato de ter recebido 186 dos 203 votos possíveis não tiram o constrangimento mundial que Sepp Blatter passou nesta semana. Não pelas denúncias, ainda mais graves, nem tão pouco pela (perigosa – pro staus quo) insurgência dos ingleses. Afinal Blatter e seus asseclas não temem a opinião pública, aliás, pela cara de pau apresentada ontem na abertura do 61º Congresso da entidade, quando o presidente da entidade ignorou as perguntas sobre corrupção e desdenhou dos jornalistas presentes, dá pra ver que ele não está nem aí pro planeta bola.
Porém um golpe ele sentiu, o econômico: no início da semana Adidas e Coca-Cola demonstram desconforto com as denúncias e publicaram isso nos meios de comunicação; ontem Visa e Fly Emirates – outros dois grandes “parceiros” da FIFA - foram além e se mostram perplexos com o que está acontecendo.
Talvez agora o suíço se ligue na gravidade dos acontecimentos. Afinal essas gigantes não vão querer suas marcas associadas a homens que combinam resultados e estejam envolvidos em processo de corrupção.
Carniça
E como corvo não come corvo, o COI – Comitê Olímpico Internacional, na pessoa do seu presidente, sr. Jacques Rogge, saiu em defesa de Blatter e seus amigos dizendo que a entidade passou pelo mesmo processo há 13 anos e que “voltaram” ainda melhores. “Só se for na Jamaica”.
#ChangeFifa
Para mim a única esperança de mudança vem da web. Com mobilização parecida ao que aconteceu em países árabes é provável que mais um ditador caia. Faça como eu apóie o ChangeFifa nas redes sociais e lute por um futebol pra todos e bem melhor organizado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário