Quermesse
Junho é tradição: Quermesse das grandes em frente de casa. A Paróquia do Calvário realiza uma das mais tradicionais festas juninas de São Paulo. Hoje ela bateu recorde de público: havia filas na Lisboa e também na Henrique Schaumann.
Vale à pena. Comidinhas e bebidinhas da época são muito bem vindas. Há barracas para todos os gostos As minhas prediletas são a do churrasco, resumida num bom pão com bife e ou lingüiça e a barraca da Portuguesa, onde dá para sentar, tomar um bom caldo verde e degustar a imperdível Alheira. No cardápio há ainda outras iguarias e um dos campeões de preferência é o tradicional bolinho de bacalhau. Mas garanto que a sardinha na brasa pode surpreender.
Muita gente ignorou o frio de um dígito na fria noite de sábado e encarou a Quermesse. O trânsito, claro, ficou ruim, os guardadores de carro fizeram a festa e os motoristas colaboraram com a bagunça estacionando os carros nos dois lados das ruas. À noite, um caminhão do lixo levou mais de uma hora para dar a volta na quadra; os “guardadores” e os honrados lixeiros tiveram que arrastar muitos carros para que o caminhão pudesse passar.
Nenhuma viatura da CET por perto. De dia sim. Gostam de exercer autoridade em taxista que improvisa um ponto para atender a que vem ou mora perto da feira. Mas á noite não estavam.
Voltando a Quermesse e suas benesses, vale lembrar que esta festa tão popular já chegou a ser proibida no século XVI, claro, a galera ignorou a proibição e felizmente ela continua até hoje. E lá o binguinho tá liberado...
E aí? Vai um quentão com Pinhão?
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