quarta-feira, 4 de março de 2009






Imagine um menino que nasce numa comunidade muito pobre do Rio de Janeiro e logo aos 17 anos de idade é campeão mundial de futebol com a Seleção Brasileira. Aos 20 se torna o melhor jogador e aos 21 o mais bem pago no mundo da bola. Vira símbolo do futebol globalizado e inicia a era da supervalorização e da superexposição.
Transforma-se numa celebridade.
Caiu com a dor de gravíssimas contusões, voltou de todas delas, ganhou outra Copa do Mundo. Foi ao chão novamente, freqüentou páginas policiais, de coluna social e esportes. Escândalos e vexames são notícias fáceis na vida dele. Glórias retumbantes também.



Hoje ele voltou a ser história. Foram 27 minutos jogando na estréia antecipada (por conta de outra festinha agitada em Presidente (Im)Prudente) pelo Corinthians que debutava na Copa do Brasil fora de casa. Já estava 2 a 0 pra cima do paleozóico Itumbiara. Sim, Itumbiara no interior de Goiás, a 200 quilômetros da capital Goiânia. Ele que freqüentou o circuito Amsterdã/ Barcelona e Milão/Madri voltou aos campos no interior do Brasil.



No primeiro lance matou a bola, saiu do zagueiro, pôs no chão, driblou de novo marcador, já passava pelo segundo, quando foi derrubado e Neto emendou: “Já fez mais que Souza no jogo inteiro”.
Depois de um ano e 19 dias, depois ter sido eleito três vezes o melhor do planeta e ser o maior goleador em Copas do Mundo com 15 gols o Fenômeno está de volta. Bem-vindo.



Não é fácil escrever um texto sobre uma pessoa sem citar o nome dela. Fiz este exercício aqui para relembrar de um livro que recomendo: Ronaldo Glória e Drama no Mundo Globalizado.
Escrito por Jorge Caldeira, o livro conta história (até 2002) de Ronaldo Nazário de Lima. O Ronaldinho, que virou Fenômeno, que agora é mais um Ronaldo do bando de loucos. O desafio do autor foi preparar a biografia sem uma única entrevista com o personagem. Ficou bem interessante.




Do Clube


A culinária asiática sempre me chamou a atenção. Quando morei praqueles lados me diverti muito com as experiências. Aqui em Sampa são os restaurantes japoneses que predominam.
Penso que esta culinária em especial o que vale é a qualidade e não a quantidade. Por isso não me convide para ir num rodízio de sushi que saio correndo.
Um dos meus lugares preferidos para uma boa comida japonesa é o Sushi Ya, que fica na Praça Benedito Calixto. Lugar intimista e charmoso. Há opção de mesas e balcão. Barquinhos levam e trazem os pratinhos com as mais variadas iguarias. Ficar ali sentado, acompanhando o vai e vem dos barquinhos com aquelas delícias chega a ser uma atividade lúdica. Os sushimans Marcelo e André comandam com maestria o corte dos deliciosos e sempre fresquinhos peixes. No atendimento ás mesas o casal de irmãos Vanderlei e Célia, joga entrosado e na retaguarda o trio Andrea, Mario e Francisco. Complementam essa seleção.
E como diz uma amiga minha: o melhor restaurante japonês é aquele que você é amigo do dono; neste caso sou um privilegiado por conhecer Marcelo.



















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