segunda-feira, 30 de março de 2009



COXA NA BOA

O CORITIBA largou bem no octogonal final do Campeonato Paranaense: 3 a 0 ao natural diante do Paranavaí; Marcelinho Paraíba deixou o dele de novo (continue assim) e Marcos Aurélio fez um golaço e Douglas Silva também barbarizou ao tocar por cima do goleiro.
Na casa do mal, um fiasco: O (maledeto) JMalucelli virou pra cima dos ruborizados e tirou a primeira das nove supervantagens que eles conseguiram pras finais. Ainda bem que o time de advogados deles não entra em campo.
Porque fora dos gramados eles conseguiram aprovar o super (des)mando de sete partidas em casa na fase final e ainda com direito a dois pontos na tabela. Parece (e é) coisa de maluco um regulamento desses e fica difícil até explicar pra quem não acompanha o campeonato.
Tomara que o feitiço vire contra o feiticeiro e assim como esse vexame foi aceito no tapetão, ele seja imposto pelo futebol ao principal mandante desta vergonha. A bola pune!
No lado Alviverde barbas de molho porque muita gente vai querer complicar, principalmente o pessoal das vilas e o próprio (maledeto) JMalucelli. Pra cima deles com Vitória Em Todos os Jogos. O lance é ser Bicampeão contra o time lá de baixo. No buraco deles.

Ave César





Maldade da Globo deixar um côro de fora Dunga no Você no Fantástico. Ao invés desta cornetada o melhor seria mesmo: Ave Julios. A César o que é de César: se não fosse o Julio César, a Seleção Brasileira teria tomado uma sonora goleada em Quito. O homem pegou até pensamento. Um outro Julio, o Batista entrou e no primeiro lance mostrou seu brilho. Quarta-feira contra o lanterna Peru sem Ronaldinho Gaúcho (até porque foi ídolo do Grêmio) com Pato(formado o Inter) e Kaká, o time vai melhorar.


Rubinho se deu bem




O cara sempre é sacaneado por todos, mas neste final de semana se deu bem. Largou mal, se recuperou, a galera deu mole e ele faturou um pódio. Tomara que este ano ele vença o mundial. Não dá pra perder pro Button que só tinha ganhado um Grande Prêmio até agora. O problema é que ele é britânico e pro circo é bom que um europeu fique por cima da carne seca. Hoje a Globo deu uma colher de chá daquela pro Rubinho, anunciando a vitória da BrawnGP
Como o início de uma nova era por conta do reduzido orçamento da equipe recém-criada equipe da F1. Sobre Rubinho, recebi este e-mail do talentoso jornalista Tom Capri e resolvo dividi-lo com vocês.


“O CASO RUBINHO”

O piloto brasileiro é o maior injustiçado de toda a história da Fórmula 1. Foi contratado há alguns anos pela Ferrari para ser “escada” de Michael Schumacher e sabia disso. Mas tinha esperança de que, nas horas de impossibilidade e vulnerabilidade do alemão, a Ferrari lhe daria chance de ganhar corrida e até mesmo um ou dois títulos mundiais. Rubinho é piloto de ganhar Mundial, mas nunca que recebeu essa ajuda.

Pelo contrário, sempre que pôde, a Ferrari “ferrou” o brasileiro. Rubinho só ganhou corrida quando Schumacher não tinha mais nenhuma chance e o brasileiro precisava pontuar bem, para garantir o Mundial de Construtores também à sua equipe. Houve ocasião em que ----- escândalo na época ----- Rubinho teve de dar passagem a Schumy, por imposição contratual, para que este vencesse a prova (lembra-se disso?).
E mais: a Ferrari nunca cometia erros com o alemão, somente com o brasileiro, a ponto de tirar de suas mãos uma vitória que era certa num GP do Brasil, tão buscada na época pelo nosso piloto. Schumacher ganhou a fama de saber ultrapassar nos pit stops, qualidade que Rubinho jamais demonstrou ter, segundo a mídia especializada.


Até aí tudo bem. O problema é que a mídia nunca fez isto vir à tona, ou por ignorância ou por má-fé, nem esclareceu nada. Ao contrário, fez a cabeça do brasileiro para que passasse a ver Rubinho como mau piloto. Em pouco tempo, Barrichello tornou-se motivo de chacota em todo o País e sinônimo de perdedor e fracassado. Até hoje, você ouve: “Esse é o Rubinho aqui da empresa”. E por aí vai.

Eis um dos podres da Fórmula 1 que Rubinho guarda em segredo a sete chaves: ganha corridas e Mundial, e é rei das ultrapassagens nos pit stops, aquele que é eleito pela equipe, seja por força de contrato ou não. No fim do ano passado, jogado ao limbo, Rubinho ameaçou abrir a boca e contar tudo em livro. Se o tivesse feito, teria não só ameaçado a Fórmula 1, que estaria desmoralizada, como causado sérios prejuízos à Rede Globo.

A emissora logo tratou de pôr panos quentes. Abriu espaço ao piloto para entrevistas, com o que conseguiu calá-lo. E qual não foi a surpresa dos brasileiros quando foi anunciado, semanas atrás, que Rubinho continuaria na F-1, e novamente com carro de ponta, agora da Brawn GP, ex-Honda.





O que ainda não está nem um pouco esclarecido: 1 – A Fórmula 1, ameaçada pela crise financeira, teria dado de mão beijada esse prêmio a Rubinho para que ele não a desmoralizasse? 2 – A Rede Globo, também para não ser prejudicada, teria dado aquele empurrãozinho para que Rubinho conseguisse de novo esse lugar ao sol na F-1?

Não tenha dúvida, você não vai ler, ouvir nem ver isso em nossa mídia, muito menos da especializada, de Lívio Oricchio, do Estadão, a Fábio Seixas, da Folha e da UOL, passando por Galvão Bueno, da Globo. Também isto não emanará tão cedo de Rubinho, que só voltará a abrir o bico se sentir-se atingido e prejudicado novamente.

Nossa mídia não abordará o assunto por uma razão: a Globo porque, com direitos exclusivos de transmissão, não será louca de fazer denúncias desse tipo. Os demais veículos porque mantêm em seus quadros jornalistas que ou trabalham para a Rede Globo ou têm um pé no grupo, ficando assim impedidos de se manifestar, como cronistas esportivos.

Tenha em mente: Rubinho tem ainda mais dois desafios pela frente. Um é o de impedir que melem o novo formato do difusor de seu carro e o outro é o de superar seu companheiro de equipe, Jason Button. Este último é o mais difícil. Já intuo que Rubinho, um brasileiro, não receberá jamais carro igual nem as mesmas condições dadas a Button, um inglês.



Não é de hoje que a Fórmula 1 não quer mais brasileiros ganhando títulos mundiais, porque isto afasta público dos autódromos e derruba a categoria, ainda mais em épocas de crise como esta. Ora, Rubinho, nos últimos dois anos, sempre foi melhor do que Button. Não muito, mas foi. Não é de admirar que comece a temporada atrás do britânico.
Por que será? Isto nossa mídia especializada, de Lívio Oricchio, do Estadão, a Fábio Seixas, da Folha e UOL, passando por Galvão Bueno, da Globo, também não vai esclarecer, e já, já você vai ouvir piadinhas por esse Brasil afora, como já disse, do tipo “Rubinho continua o mesmo, é vice até quando tem o melhor carro.” (Leia os próximos Tutty Vasquez no Estadão e comprove).

Nenhum comentário:

Postar um comentário